Poesia
SAUDADE!
Raios de sol rasgam o céu
Como rupturas de saudade
Em meu coração teu!
Todas as nuvens de cinza pinceladas
São estripadas
Em ravinas de ar puro
Pela chuva que se sente!
Rasga-se o céu!
Rasga-se meu peito de ti... de saudade!
Rasga-se a terra em deslocações sem entendimento!
Oh saudade!
Perfuras a obediência cega
De quem não quer ser teu seguidor!
Cega!!!
Por que rasgas em mim
Um não deturpado sentimento
Que é meu Amor
Pela minha Estrela!?
Não rasgues!
Faz antes como o céu,
Que se abre em flechas de neblinas
E sorri após a tempestade
De perigos - (quando esta passou por mim)!
Por mim, que quase transparente fico
De tanta...
SAUDADE!
Martins Ferreira
O rio
O fascínio dos olhos
De uma criança
Em deleitar suas fantasias
Num pobre rio sujo,
Fazem-me sentir saudades
Do ludismo à beira-rio!
(Debruça-se loucamente
Sobre a ponte,
Atira pedras à água
E
Acha-se feliz!)
Se eu pudesse correr
De margem a margem,
Olhar para o rio
E sentir seu fluir
Sem preocupações de tempo!
Correm, correm e não param
As águas de meu rio...
(Não param!)!
Mas a vida também se estagna!!!
Se eu fosse criança,
Acredita,
Não me martirizava
A pensar em tudo isto!
Martins Ferreira
Felicidade Destinada!
As lembranças penetram
Meu pensar...
Meus olhos
Mostram o que tenho e o que não tenho...
Pareço um cadáver ambulante,
Que passando por pessoas normais (?),
Estas fogem com as mãos nos ouvidos...
Não falo...
Gemo e uivo...
A dor e a tristeza que me invadiram
Trazem-me memórias tão...
Lindas...
Sinto tua falta...
Sinto sede de teu beijo...
Sinto fome de tuas palavras...
Não me sinto!!!
O que me mantém andante e pensante
É tua palavra esculpida e cravada
Em meus ouvidos e alma:
«Amo-te!».
Choro... Choro... Choro...
Deixo um rasto de sofrimento,
Mas quase ninguém nota!
O Destino,
Com suas águas
Em movimentos seculares,
Fez-nos deitar sobre seu manto de menino,
E a nós reservou algo...
Puro,
Doce,
E ternamente eterno...
... A Felicidade!
Martins Ferreira
Raios de sol rasgam o céu
Como rupturas de saudade
Em meu coração teu!
Todas as nuvens de cinza pinceladas
São estripadas
Em ravinas de ar puro
Pela chuva que se sente!
Rasga-se o céu!
Rasga-se meu peito de ti... de saudade!
Rasga-se a terra em deslocações sem entendimento!
Oh saudade!
Perfuras a obediência cega
De quem não quer ser teu seguidor!
Cega!!!
Por que rasgas em mim
Um não deturpado sentimento
Que é meu Amor
Pela minha Estrela!?
Não rasgues!
Faz antes como o céu,
Que se abre em flechas de neblinas
E sorri após a tempestade
De perigos - (quando esta passou por mim)!
Por mim, que quase transparente fico
De tanta...
SAUDADE!
Martins Ferreira
O rio
O fascínio dos olhos
De uma criança
Em deleitar suas fantasias
Num pobre rio sujo,
Fazem-me sentir saudades
Do ludismo à beira-rio!
(Debruça-se loucamente
Sobre a ponte,
Atira pedras à água
E
Acha-se feliz!)
Se eu pudesse correr
De margem a margem,
Olhar para o rio
E sentir seu fluir
Sem preocupações de tempo!
Correm, correm e não param
As águas de meu rio...
(Não param!)!
Mas a vida também se estagna!!!
Se eu fosse criança,
Acredita,
Não me martirizava
A pensar em tudo isto!
Martins Ferreira
Felicidade Destinada!
As lembranças penetram
Meu pensar...
Meus olhos
Mostram o que tenho e o que não tenho...
Pareço um cadáver ambulante,
Que passando por pessoas normais (?),
Estas fogem com as mãos nos ouvidos...
Não falo...
Gemo e uivo...
A dor e a tristeza que me invadiram
Trazem-me memórias tão...
Lindas...
Sinto tua falta...
Sinto sede de teu beijo...
Sinto fome de tuas palavras...
Não me sinto!!!
O que me mantém andante e pensante
É tua palavra esculpida e cravada
Em meus ouvidos e alma:
«Amo-te!».
Choro... Choro... Choro...
Deixo um rasto de sofrimento,
Mas quase ninguém nota!
O Destino,
Com suas águas
Em movimentos seculares,
Fez-nos deitar sobre seu manto de menino,
E a nós reservou algo...
Puro,
Doce,
E ternamente eterno...
... A Felicidade!
Martins Ferreira
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